quinta-feira, 19 de março de 2009

Vestimentas e Jóias do antigo Egito

Os Egípcios ricos apreciavam os belos objetos de uso diário, em especial artigos de toilette, tais como pentes, colheres de unguentos (muitas vezes em forma de músico, de servo levando um grande vaso aos ombros ou de moça a nadar), caixas de kohl (para a maquiagem dos olhos), vasos e espelhos (feitos de cobre ou de bronze polido, geralmente redondos, com um cabo decorado), Gostavam de se rodear de mobiliários elegante (cadeiras, bancos, camas, arcas e caixas) e davam valor ao bonito vestuário, às cabeleiras e às jóias
Os artesãos travalhavam muito bem com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim
Dentro das pirâmides ficavam os bens do morto.Os egípcios colocavam nas pirâmides tudo que eles achavam que poderiam reutilizar na outra vida (móveis, jóias, etc)
Os corpos dos membros das classes altas eram mumificados, colocados em caixões decorados e era também colocada uma máscara para cobrir a cabeça
Lápis-lazúli , conhecido também como lápis, é uma rocha metamórfica de cor azul utilizada como gema ou como rocha ornamental desde antes de 7000 a.C.
A sua cor azul-escura e opaca, fez com que esta gema fosse altamente apreciada pelos faraós egípcios, como pode ser visto por seu uso proeminente em muitos dos tesouros recuperados dos túmulos faraônicos;
No antigo Egito o lápis-lazúli era a pedra favorita para amuletos e ornamentos;
As escavações egípcias que datam de 3000 a.C. continham milhares de artigos como jóia, muitos feitos de lápis
As artes decorativas do Império Médio conhecem uma das épocas mais importantes, sobretudo no que diz respeito aos trabalhos de joalharia. Os amuletos, os pentes, os espelhos, as caixas e as candeiais caracterizam-se pela sua beleza. São bastante conhecidos os pequenos hipopótamos em faiança decorados com motivos vegetais.
A sensacional descoberta da tumba do faraó Tutankamon - 18ª Dinastia, revelou os fabulosos tesouros que acompanhavam o soberano egípcio durante sua vida e após sua morte, assim como o alto grau de excelência dos ourives egípcios. Este tesouro está, desde a sua descoberta no início do século passado, no Museu Egípcio do Cairo e representa a maior coleção em objetos de ouro e jóias do mundo.
O sarcófago onde fica a múmia foi feito inteiramente em ouro e esta está coberta com uma enorme quantidade de jóias. Muitas outras jóias foram encontradas em caixas e baús em outras salas da tumba. Os diademas, anéis, colares, peitorais, amuletos, pendentes, braceletes e brincos são de uma qualidade técnica e decorativa altíssimas, raramente igualadas na história da joalheria.
Os ornamentos encontrados na tumba de Tutankamon são típicos e maravilhosos exemplares das jóias egípcias. A perpetuação da iconografia e de princípios cromáticos deu à joalheria do antigo Egito – que permaneceu longo tempo sem ser influenciada por outras civilizações- uma magnífica e sólida homogeneidade, enriquecida pelas mágicas crenças religiosas. A ornamentação das jóias era grandemente composta por símbolos que tinham nome e continham significados, sendo uma forma de expressão muito estreitamente ligada à simbologia da escrita hierográfica. O escaravelho, o nó de Ísis, a flor de lótus, o olho de Horus, o falcão, a serpente e a esfinge são todos motivos decorativos carregados de simbologia religiosa. Na joalheria egípcia, o uso do ouro é predominante e, em geral, é decorativamente complementado pelo uso das gemas corneliana, turquesa e lápis-lazúli ou por pastas vítreas imitando-as. Apesar dos motivos decorativos serem limitados na joalheria egípcia, os artesãos criaram uma variedade imensa de composições, baseadas numa estreita simetria ou, no caso das jóias montadas por contas - feitas de gemas ou massa vítrea, numa rítmica repetição de formas e cores.
Os colares feitos com contas - geralmente de ouro, gemas ou cerâmica vitrificada - são cilíndricos, esféricos ou na forma de discos e foram praticamente sempre confeccionados utilizando-se a alternância de cores e formas nos vários fios que compõem os colares. Os colares podiam ter duas formas distintas principais. Uma, chamada menat, era exclusivamente atributo da divindade e só podia ser usada por faraós. O menat de Tutankamon é um colar composto de vários fios de contas em diferentes tamanhos e cores, com um pendente e um fecho decorado, usado atrás dos ombros. A outra forma era o usekh, mais freqüentemente usado por todo o período do Antigo Egito, e também com vários fios, mas de formato semi-circular
Egito (3.200 a.C 1.085 a. C).
A descoberta da tumba do faraó Tutankamon – 18 ° Dinastia revelou
seus tesouros que o acompanharam durante sua vida e após sua morte, assim
como o alto grau de excelência dos ourives egípcios, comprovados pelos
diademas, anéis, amuletos, pendentes, braceletes, brincos e peitorais que
Figura 4: Colar de conchas do período Neolítico, as
conchas amplamente utilizadas neste período,
continuaram a ser usada pelas egípcias como
proteção contra a esterilidade.
Fonte:site
http://www.portaldasjoias.com.br/historia_da_joia.htm
Acesso em 18 de julho de 2006.
17
eram um tipo de colar elaborado com pedras preciosas e/ou contas de vidro (os
egípcios foram os primeiros a desenvolver a técnica de elaboração do vidro),
cuja qualidade técnica e decorativa são altíssimas e raramente foram igualadas
na historia da joalheria.
As jóias egípcias eram predominantemente compostas por símbolos,
sendo uma forma de expressão estreitamente ligada à simbologia da escrita
hierográfica, por exemplo: o escaravelho, o nó de Isis, o olho de Horus, a flor
de lótus, a serpente, o falcão, a esfinge, são motivos decorativos carregados de
simbologia religiosa. Na joalheria egípcia, o uso do ouro é predominante e, em
geral era complementado decorativamente pelo uso das gemas: turquesa,
corneliana e lápis-lazúli ou por pastas vítreas imitando-as.
1.2.2 – Grécia (2.000 a 388 a.C.).
As roupas gregas eram drapeadas e por isso necessitavam do uso de
broches e alfinetes, como também o uso de um cinto ou um cordão em volta da
cintura. O broche desenvolveu-se da antiga fivela greco-romana chamada
fíbula, que tinha a forma de um alfinete de segurança e sua função era de
segurar os drapeados das roupas além de serem extremamente decoradas
com fileiras de animais, como: patos, esfinges e leões.
Os Egípcios ricos apreciavam os belos objetos de uso diário, em especial artigos de toilette, tais como pentes, colheres de unguentos (muitas vezes em forma de músico, de servo levando um grande vaso aos ombros ou de moça a nadar), caixas de kohl (para a maquiagem dos olhos), vasos e espelhos (feitos de cobre ou de bronze polido, geralmente redondos, com um cabo decorado), Gostavam de se rodear de mobiliários elegante (cadeiras, bancos, camas, arcas e caixas) e davam valor ao bonito vestuário, às cabeleiras e às jóias

Os artesãos travalhavam muito bem com madeira, cobre, bronze, ferro, ouro e marfim

Dentro das pirâmides ficavam os bens do morto.Os egípcios colocavam nas pirâmides tudo que eles achavam que poderiam reutilizar na outra vida (móveis, jóias, etc)

Os corpos dos membros das classes altas eram mumificados, colocados em caixões decorados e era também colocada uma máscara para cobrir a cabeça

Lápis-lazúli , conhecido também como lápis, é uma rocha metamórfica de cor azul utilizada como gema ou como rocha ornamental desde antes de 7000 a.C.

A sua cor azul-escura e opaca, fez com que esta gema fosse altamente apreciada pelos faraós egípcios, como pode ser visto por seu uso proeminente em muitos dos tesouros recuperados dos túmulos faraônicos;

No antigo Egito o lápis-lazúli era a pedra favorita para amuletos e ornamentos;

As escavações egípcias que datam de 3000 a.C. continham milhares de artigos como jóia, muitos feitos de lápis



Máscara mortuária de Tutancâmon

As artes decorativas do Império Médio conhecem uma das épocas mais importantes, sobretudo no que diz respeito aos trabalhos de joalharia. Os amuletos, os pentes, os espelhos, as caixas e as candeiais caracterizam-se pela sua beleza. São bastante conhecidos os pequenos hipopótamos em faiança decorados com motivos vegetais.


A sensacional descoberta da tumba do faraó Tutankamon - 18ª Dinastia, revelou os fabulosos tesouros que acompanhavam o soberano egípcio durante sua vida e após sua morte, assim como o alto grau de excelência dos ourives egípcios. Este tesouro está, desde a sua descoberta no início do século passado, no Museu Egípcio do Cairo e representa a maior coleção em objetos de ouro e jóias do mundo.
O sarcófago onde fica a múmia foi feito inteiramente em ouro e esta está coberta com uma enorme quantidade de jóias. Muitas outras jóias foram encontradas em caixas e baús em outras salas da tumba. Os diademas, anéis, colares, peitorais, amuletos, pendentes, braceletes e brincos são de uma qualidade técnica e decorativa altíssimas, raramente igualadas na história da joalheria.
Os ornamentos encontrados na tumba de Tutankamon são típicos e maravilhosos exemplares das jóias egípcias. A perpetuação da iconografia e de princípios cromáticos deu à joalheria do antigo Egito – que permaneceu longo tempo sem ser influenciada por outras civilizações- uma magnífica e sólida homogeneidade, enriquecida pelas mágicas crenças religiosas. A ornamentação das jóias era grandemente composta por símbolos que tinham nome e continham significados, sendo uma forma de expressão muito estreitamente ligada à simbologia da escrita hierográfica. O escaravelho, o nó de Ísis, a flor de lótus, o olho de Horus, o falcão, a serpente e a esfinge são todos motivos decorativos carregados de simbologia religiosa. Na joalheria egípcia, o uso do ouro é predominante e, em geral, é decorativamente complementado pelo uso das gemas corneliana, turquesa e lápis-lazúli ou por pastas vítreas imitando-as. Apesar dos motivos decorativos serem limitados na joalheria egípcia, os artesãos criaram uma variedade imensa de composições, baseadas numa estreita simetria ou, no caso das jóias montadas por contas - feitas de gemas ou massa vítrea, numa rítmica repetição de formas e cores.
Os colares feitos com contas - geralmente de ouro, gemas ou cerâmica vitrificada - são cilíndricos, esféricos ou na forma de discos e foram praticamente sempre confeccionados utilizando-se a alternância de cores e formas nos vários fios que compõem os colares. Os colares podiam ter duas formas distintas principais. Uma, chamada menat, era exclusivamente atributo da divindade e só podia ser usada por faraós. O menat de Tutankamon é um colar composto de vários fios de contas em diferentes tamanhos e cores, com um pendente e um fecho decorado, usado atrás dos ombros. A outra forma era o usekh, mais freqüentemente usado por todo o período do Antigo Egito, e também com vários fios, mas de formato semi-circular




Olho de Hórus


Cruz Egípcia

Objetos de Ouro do Egito Antigo ~


Par de sandálias de ouro de Tutankhamon
Dos pés à cabeça, a múmia de Tutankhamon estava envolta em camadas de jóias. Brilhantes como o Sol, o ouro destinava-se a assegurar um lugar na vida após a morte.


Bracelete da rainha Ahhotep
Este bracelete da rainha Ahhotep foi encontrado junto com outras jóias dentro de seu sarcófago.


Peitoral de Mereret
Este colar com um peitoral era enfeitado com figuras da rainha Mereret, a filha do rei Senusert III e irmão de seu sucessor Amenemhat III.


Cama de Tutankhamon
De todas as camas encontradas, esta é a mais fina e a mais bem trabalhada com molduras de ébano forradas a ouro.


Bumerangue (arma de caça) de Tutankhamon
No começo do Antigo Reino, a decoração das tumbas mostravam cenas onde os pássaros selvagens eram caçados com um bumerangue, que tinham diferentes formas e tamanhos.


Banqueta decorada com plantas significando a união do Egito
A banqueta tem pés em forma de patas de leão e é decorada com lótus e papiros com hieróglifos, significando a "União das Duas Terras". A banqueta pertenceu a Tutankhamon quando era criança.


Bracelete de Tutankhamon com escaravelho
Este bracelete de Tutankhamon com um escaravelho, símbolo do nascimento do Sol, era o motivo mais usado na joalheria egípcia.


Miniatura de ouro do sarcófago de Tutankhamon
O interior desta peça era dividido em quatro compartimentos, cada um continha uma miniatura do sarcófago de ouro contendo as vísceras do rei, enroladas em bandagens.


Uraeus do rei Senusert II
O uraeus, ou cobra real, de Senusert II era fixado na cabeça ou na coroa do rei.


Pingente com um escaravelho alado
Este pingente de ouro com um escaravelho alado e o olho de Hórus, que pertenceu a Tutankhamon, é incrustado com pedras semipreciosas e vidro colorido.


Material para escrever de Tutankhamon
O rei possuía muitas pranchetas, paletas, e penas para escrever. Algumas eram usadas diariamente e outras só em cerimônias.


Trono e descanso para os pés de Tutankhamon
O trono de Tutankhamon é feito de madeira, forrado com ouro e prata, e ornamentado com pedras semipreciosas e vidro colorido. A cena do encosto do trono mostra a rainha Ankhesenamon ajeitando o peitoral do rei. Um descanso de madeira era usado para apoiar os pés do faraó.


Peitoral da rainha Ahhotep
Este peitoral de ouro é decorado com dois falcões. No centro, o rei Ahmose é purificado por Ra e Amon durante sua coroação.


Peitoral do rei Amenemope
Este peitoral de ouro do rei Amenemope é em forma de um templo com dois pilares laterais. No centro é mostrado um escaravelho de lápis lazuli flanqueado por Ísis e Nephthys.


Pingente da tumba de Tutankhamon
Deidades protetoras abrem as asas em torno de Osíris, deus da vida no além, retratado em forma de múmia em um dos 20 pingentes da tumba de Tutankhamon...


Abanador de ouro
Penas de avestruz no passado coroavam este abanador de ouro do túmulo do faraó Tutankhamon..



usado pelo faraó


Egito (3.200 a.C 1.085 a. C).
A descoberta da tumba do faraó Tutankamon – 18 ° Dinastia revelou
seus tesouros que o acompanharam durante sua vida e após sua morte, assim
como o alto grau de excelência dos ourives egípcios, comprovados pelos
diademas, anéis, amuletos, pendentes, braceletes, brincos e peitorais que
Figura 4: Colar de conchas do período Neolítico, as
conchas amplamente utilizadas neste período,
continuaram a ser usada pelas egípcias como
proteção contra a esterilidade.
Fonte:site
http://www.portaldasjoias.com.br/historia_da_joia.htm
Acesso em 18 de julho de 2006.
17
eram um tipo de colar elaborado com pedras preciosas e/ou contas de vidro (os
egípcios foram os primeiros a desenvolver a técnica de elaboração do vidro),
cuja qualidade técnica e decorativa são altíssimas e raramente foram igualadas
na historia da joalheria.
As jóias egípcias eram predominantemente compostas por símbolos,
sendo uma forma de expressão estreitamente ligada à simbologia da escrita
hierográfica, por exemplo: o escaravelho, o nó de Isis, o olho de Horus, a flor
de lótus, a serpente, o falcão, a esfinge, são motivos decorativos carregados de
simbologia religiosa. Na joalheria egípcia, o uso do ouro é predominante e, em
geral era complementado decorativamente pelo uso das gemas: turquesa,
corneliana e lápis-lazúli ou por pastas vítreas imitando-as.
1.2.2 – Grécia (2.000 a 388 a.C.).
As roupas gregas eram drapeadas e por isso necessitavam do uso de
broches e alfinetes, como também o uso de um cinto ou um cordão em volta da
cintura. O broche desenvolveu-se da antiga fivela greco-romana chamada
fíbula, que tinha a forma de um alfinete de segurança e sua função era de
segurar os drapeados das roupas além de serem extremamente decoradas
com fileiras de animais, como: patos, esfinges e leões.
Figura 5: Anel egípcio.